sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Apenas um, de todos acidentes de infância.


Entre eu e minha irmã sempre fui a mais ''terrível''. Não me lembro especificamente a data, mas sei que tinha por volta dos 5 ou 6 anos.
Bom, era um dia comum para uma criança... Brincar, brincar e brincar. Por falta de opção, sempre inventava brincadeiras e distrações aventureiras para passar o dia.
Decidi brincar de ''escolinha'' comigo mesma. Uma cadeirinha de plástico em cima da cama de minha mãe, foi o suficiente para ocasionar o inevitável acidente. Eu me balançava contra a cadeira em cima da cama.(Sim, uma criança sem o menor senso). Até que em um balançado frenético a cadeira virou-se para trás me lançando contra o chão e um ''belo'' rodapé de concreto que contornava a parede.
Inevitavelmente cortei a parte de trás da cabeça. Ao me ver cair, minha irmã Isabela gritou para minha mãe que veio ver o que estava acontecendo. Como toda mãe, a minha ficou desesperada. Me pegou no colo e me levou até a cozinha me sentando na mesa enquanto ligava para minha tia nos levar ao hospital. Eu chorava não por dor, pois quase não sentia, mas sim pelo desespero de minha mãe. Minha irmã tentava me fazer para de chorar, mas ela chorava mais do que eu. Ela tentou procurar algo bom para falar que me fizesse para de chorar, pelo menos um pouco, mas a única coisa que ela conseguiu dizer foi:
- Oh. Pelo menos quando o pai chegar e não nos ver aqui ele vai seguir o sangue no chão e vai até a gente.
Chorei mais ainda.
Minha tia chegou, fomos ao hospital. A médica disse que eu teria que dar ponto e nos levou até a enfermaria. Quando eu vi o enfermeiro eu comecei a rir. Ele era gay! Não foi por maldade, é que pra mim foi como uma coisa nova. Era raro. O jeito dele falar, como me tratava, o andar, entre outros requisitos que fizeram-me rir e amenizar a dor de 7 pontos na cabeça.
O que mais me lembro dele e que minha mãe, irmã e tia sempre riem foi ao terminar que ele se despediu dizendo:-Só tem uma coisa muito grave! Onde tem os pontinhos nunca mais nascerão cabelos, coisinha meiga!!!

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

E o que fazer (...)


Quando não estão mais nem aí para você?
Quando seu mundo não passa de uma prisão?

E o que dizer
Quando a sua vida não é igual à da TV?
Quando as pessoas tratam mal seu coração?
(Quebre as correntes)

Prometa não chorar e não se arrepender
Não chorar...não chorar...
O que você precisar se encontra em você
Não Chorar...não chorar...

E como agir
Se mãos amigas se transformam em punhais?
E todos acham que você não é capaz?

E o que sentir
Quando até mesmo você chega a duvidar
Que ainda existe alguma chance de virar
(O jogo pra você)

Não vou deixar desmoronar
Castelos que eu construí
Com minhas mãos na areia
A vida tem de prosseguir (8) - Fresno - Quebre as correntes.